VITRIOLUM/VIAGEM 1 (CONTINUAÇÃO)…

Olhou para sua cadeira de florzinhas e riu satisfeita O papel estava no chão. Julinha levantou-se e apanhou  o papel onde ela escrevera antes de dormir :  " Este Papel esta guardado dentro da caixa. Quando dormir vou tira-lo para fora " .
Julinha apertou um numero na pulseira que usava no braço esquerdo, semelhante a relogio de pulso, com numeros e letras, sobre pequenos botões. O mentor respondeu imediatamente, telepatizando um aplauso.
 –  Vi tudo ! Estou contente com você, Julinha. O proximo exercicio é um caminho : Você volta à cama, dorme, sonha e vai para perto de sua cadeira de florzinhas. Desta você segue um caminho no quarto. Passaa da cadeira para mais dois lugares diferentes. Não precisa fazer o  exercicio hoje. Faça-o quando desejar.
– Obrigada,  Antonio.
Seus colegas de grupo, ao todo vinte, ja a esperavam no pavilhão do jardim que pertencia a eles, desde o dia em que haviam sido apresentados ao mentor Antonio, há doze anos, Tinham feito muitas pesquisas orientadas por ele. Haviam visitado algumas épocas do passado, navegando em espaços cosmicos, conhecido planetas habitados pelo homem e muitas outras andanças. Agora estavam na fase das experiencias mais íntimas, aprendendo a viajar com  corpo astral. Julinha foi-se chegando. Os colegas  pediram que andasse sem fazer barulho. È que Leandro estava dormindo ali no jardim. Combinaram uma brincadeira, sufocando o riso. Leandro, sorria no sonho. O grupo sentou-se ao redor dele e usando uma técnica que haviam aprendido, quando pesquisavam o corpo fisico, mudaram de forma. Em vez de adolescentes de 16 anos, eles se metamorfosearam em gatos e gatinhas.
– Miau, miau, miau !
Leandro acordou e pensou :
Eu estou dormindo, inventei no meu sonho este disparate de gatos. Não quero saber deles, quero voltar para o meu quarto.
Nada. Os gatos continuavam a miar desesperadamente e Leandro ali. -" Que sonho besta" , pensava.
Os outros lendo os pensamentos dele tinham frouxos de riso que disfarçavam nas miadas.
 
… continua…
 

Sobre Umberto Seraphini

Caminho como um lobo solitário, se me dou, é porque encontro em ti um lobo igual.
Esse post foi publicado em Viagens. Bookmark o link permanente.

Deixe um comentário